James sabia que estava envolvido em algo muito maior do que imaginava, e as palavras de Alexei haviam acendido uma chama de curiosidade em seu coração. O mistério dos manuscritos e anotações em latim o intrigavam profundamente, e ele estava determinado a desvendar essa nova camada de verdade que estava emergindo diante dele.
Após a emocionante conversa com Alexei, James foi conduzido para uma breve conversa com o Delegado Peter. Sentados em uma sala de investigação, o Delegado ouviu atentamente o relato de James sobre o encontro com Alexei e suas confissões surpreendentes. No entanto, James pôde perceber que, apesar de compreender a profundidade e a gravidade da situação, a polícia ainda tratava o caso de maneira superficial e até mesmo com um certo desprezo.
Enquanto compartilhava suas impressões e preocupações com o Delegado, James percebeu que a investigação estava sendo conduzida de forma apressada e incompleta. Era como se a polícia estivesse apenas arranhando a superfície do mistério que envolvia os documentos roubados e as revelações de Alexei. A verdade por trás dos manuscritos e anotações em latim parecia muito mais profunda e complexa do que qualquer um poderia imaginar.
James também notou que ainda não havia qualquer sinal da intervenção dos advogados ligados ao Vaticano no caso. A ausência desse elemento crucial deixava claro que o verdadeiro impacto das revelações de Alexei ainda não havia chegado à esfera da igreja e da justiça eclesiástica. O Vaticano estava alheio à tempestade que estava se formando e que poderia abalar os alicerces de suas crenças.
Consciente de que estava diante de uma verdade que transcendia as fronteiras da sua compreensão, James sentiu-se envolvido em uma teia de intrigas e segredos que iam além do que ele jamais imaginara. Ele sabia que o caminho à sua frente seria difícil e cheio de obstáculos, mas a chama da curiosidade e a busca pela verdade o impeliam a seguir em frente.