Camille observava a imagem com fascinação, percebendo as implicações das conexões que James estava fazendo.

               – Então você está sugerindo que a religião cristã poderia ter origens no paganismo, e que a criação do calendário gregoriano foi influenciada por essa ligação?

James assentiu e continuou: 

               – Exatamente. Essa imagem, juntamente com os registros históricos sobre Dionísio e seu papel nas antigas crenças, nos faz questionar se a contagem dos anos a partir do nascimento de Cristo é realmente uma linha do tempo objetiva ou se foi moldada por influências pagãs. E a confusão em torno da data exata do nascimento de Cristo torna ainda mais difícil determinar com precisão o início dessa contagem.

Camille refletiu sobre as implicações disso. 

             – Se a origem da contagem dos anos é questionável e pode ter sido influenciada por elementos religiosos e pagãos, isso poderia colocar em xeque a própria fundação da cronologia histórica em que nossa sociedade se baseia.

James concordou:

             – Sim. E isso poderia ser uma das maneiras pelas quais a entidade do Vaticano está exercendo seu controle sobre a história e a realidade. Manipulando a forma como percebemos o tempo e as crenças, eles podem exercer um poder tremendo sobre a mente humana.

Camille olhou para James com uma mistura de preocupação e determinação. 

             – Essa é uma descoberta surpreendente, mas também é uma grande responsabilidade que assumimos. Enfrentar essa entidade não será fácil, são anos de uma cultura absorvida por toda uma nação.

James segurou e continuou compartilhando as evidências encontradas:

              – Conectando os pontos e aprofundando ainda mais sua teoria. Ele mencionou o estudo de Heribert Illig, um escritor e estudioso que, em 1947, havia feito uma investigação sobre os registros de eclipses ao longo da história. “Heribert Illig elaborou uma tabela detalhada de eclipses e suas datas, desde os primeiros registros até os tempos modernos. O que ele descobriu foi intrigante e desafiador para a nossa cronologia histórica convencional.

James passou a explicar: 

                – Illig descobriu que as datas dos eclipses documentados não coincidiam completamente com os registros e datas que temos hoje em nossa cronologia. Parecia haver uma discrepância de tempo que não podia ser ignorada. Mas a coisa mais interessante é que ele identificou um padrão consistente: se subtrairmos 300 anos e 46 dias das datas registradas, elas começam a coincidir.

Camille estava absorvendo cada palavra, impressionada com a complexidade dos detalhes. 

                 – Isso é surpreendente! Você está sugerindo que há uma diferença de 300 anos e 46 dias entre os registros de eclipses e nossa cronologia convencional? Isso parece incrivelmente específico.

James assentiu com seriedade. 

                  – Sim, é exatamente isso. Essa diferença específica é conhecida como ‘Coeficiente de Illig’. E o que isso poderia significar é que há uma discrepância de 300 anos e 46 dias em nossa contagem de tempo conhecida atualmente por DARK AGES “TEMPO DE TREVAS”, o que, por sua vez, pode ter implicações significativas em nossa história e nas narrativas que nos foram ensinadas.

James continuou a expor sua teoria de maneira envolvente e coerente, conectando os pontos e revelando informações que desafiavam a narrativa histórica convencional. Camille, embora relutante, estava cada vez mais intrigada com as revelações que James estava apresentando. Ela ouvia com atenção, sua expressão mostrando que estava processando cada detalhe cuidadosamente.

                  – O que você está sugerindo é verdadeiramente surpreendente”, disse Camille após uma pausa. “Você está questionando a própria cronologia que aceitamos como um fato inquestionável. E parece que há evidências concretas, como os registros de eclipses, que apontam para uma discrepância no tempo.

                 – O que dá ainda mais veracidade aos registros de data é que os ECLIPSES têm os pontos registrados geograficamente, por exemplo CONSTANTINOPLA eclipse tem seu registro exato.

                     – Significa que não estamos nos anos 2000 e sim nos anos 1700 a idade das trevas confunde toda nossa história cronológica e agora que tudo parece fazer sentido.

Camille olhou um pouco relutante para ele, dizendo:

                    – Sentido? Qual é o sentido de mudar 300 anos da data e porque isso seria relevante nos dias de hoje, se houve um erro para que mascarar isso até hoje?

James então com robustez disse:

                    – Informação e o poder que ela tem na vida das pessoas” foi exatamente o que Alexei me disse. Os criadores que ele me relatou não são os criadores da vida real ou seja Deus, mas são os criadores da realidade psíquica das pessoas, os criadores da História que cria a realidade através da percepção.

                    – A civilização Maia foi uma das civilizações mais avançadas quando se falava em astronomia, com o poder da observação criaram ciclos astronômicos observando as estrelas, os criadores da escrita complexa eram altamente avançados.

                    – Em muitos de seus escritos foi encontrado o CODEX DE DRESDEN, Deve ter sido escrito pouco tempo antes da conquista espanhola. De alguma maneira chegou à Europa e foi comprado pela biblioteca real da corte da Saxônia em Dresden no ano de 1.739. Existe uma ocorrência histórica com um eclipse solar ocorrido em 16 de julho de 790 D.C depois de cristo foi a data sincrônica entre os calendários. Então o calendário Maia e o nosso foram sincronizados. Onde está o erro minha querida Camille?

Camille deslumbrada com a elucidação responde:

                    – O período de 790 D.C. foi criado em fatos fantasiosos pelos “Criadores”.

James com satisfação diz:

                 – Exatamente. As escritas que rodeavam os templos Maias foram traduzidas por um jovem filho de um explorador e o que descobriram com a tradução foi incrível, eram todas as datas históricas, dos seus Reis, reinados o início da era e o final de um ciclo que terminará em…

“2012 O fim de todos os ciclos e o começo de uma nova era”.